Turma de Administração da Ufpi - Parnaíba realiza I Mostra de Curta-metragens


A turma 20167.1 da Universidade Federal do Piaui, Campus Parnaíba, realizou nessa segunda-feira, dia 20 de novembro, a primeira edição da Mostra de Curta-metragens de Administração.

O evento faz parte da disciplina de TGA, ministrada pela professora Maria Dilma Ponte de Brito. Toda a organização foi feita pelos alunos, que divididos em equipes, tinham que por em prática tudo o que aprenderam no semestre sobre as teorias gerais da Administração.

Além do alunos de Administração, o evento contou com a presença de toda a turma do primeiro período de Ciências Contábeis e dos professores Ronaldo Portela, Ana Flávia Azevedo e Celina Olivindo, que formaram a banca avaliadora, junto com a professora anfitriã, Dilma Pontes.

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Liga Acadêmica de Administração da UFPI/Parnaíba realiza workshop sobre Canvas


A L.A.P.A.A (Liga Acadêmica de Pesquisa Aplicada a Administração) realizou no último sábado (23/09) o seu primeiro evento oficial.

A liga promoveu o workshop "Criando modelo de negócios inovadores usando Business Model Canvas". O workshop foi ministrado por Rodrigo Andrade, fundador da startup "O Seu Conteúdo", eleita uma das 135 startups mais inovadoras do Brasil segundo o maior programa de aceleração de negócios digitais do país, o Inovativa Brasil, no ciclo 2017.1.

O evento começou por volta de 14 horas, na sala 720 do Campus de Parnaíba e contou com a presença de estudantes de vários cursos da Ufpi, Maurício de Nassau e Ifpi.

“Foi muito bom ver o surgimento de negócios e a capacidade de absorção e execução dos novos empreendedores.”, afirmou o ministrante do workshop, Rodrigo Andrade.

Confira algumas imagens do evento:






































Como a má comunicação pode afetar a produtividade de sua equipe


Dominar o conhecimento de uma área da empresa, ter um bom histórico de resultados e o trabalho reconhecido pelos pares não é suficiente para ser um bom profissional. Somado às habilidades técnicas, ser um excelente comunicador é essencial para trabalhar em equipe.

Tanto a comunicação verbal quanto a não verbal são capazes de aumentar ou diminuir a credibilidade de quem fala. Sua postura e suas técnicas vocais podem demonstrar confiança ou insegurança sobre determinado assunto.

Com esses 14 anos de comunicação corporativa, reparamos alguns sinais que podem indicar se a comunicação da equipe está sendo efetiva ou não. Fique atento:

Problemas de convivência

Como os profissionais passam boa parte de seu dia no trabalho, sentir-se confortável nesse ambiente é essencial para que haja motivação para sair de casa. Porém, não é sempre que temos a sorte de dividir o espaço com pessoas com o mesmo tipo comunicativo que o nosso. Há quem fale mais e quem fale menos, os que falam alto e os que falam baixo. Estas diferenças podem trazer problemas de convivência e intrigas e têm impacto direto no resultado final. Uma equipe em que os funcionários não têm um bom relacionamento tende a ser improdutiva. Afinal, a comunicação corporativa é essencial para que os profissionais encontrem e solucionem dificuldades juntos.

Projetos precisam ser refeitos frequentemente

Suponha que um profissional tenha sido o representante da equipe em uma reunião com os gestores sobre um novo projeto. Ele acabou perdendo alguns dados e não entendendo a solicitação completamente. No decorrer do trabalho, passou algumas informações imprecisas aos seus pares, que desviaram completamente da rota. Como resultado, todo o job precisou ser refeito. A equipe provavelmente estará desgastada e estressada na hora de refazer o trabalho. Com isso, a produtividade tende a ser reduzida.

Aqui, mais uma vez, entra a importância da boa comunicação entre os profissionais da equipe. Os membros do time dependem uns dos outros para conseguir alcançar os objetivos.

O desempenho dos profissionais é sempre o mesmo
Quando não são apontadas falhas ou qualidades a serem desenvolvidas pelos profissionais – pelo gestor ou, até mesmo, pelos pares –, é fácil imaginar que o trabalho entregue está de acordo com as expectativas. A tendência é que ele não evolua e continue cometendo os mesmos erros. Por isso, é importante que as reuniões de feedback – ou até mesmo conversas no dia a dia – sejam baseadas em técnicas estruturadas. Na hora de falar, o ideal é que o gestor apresente quais são as qualidades do profissional e quais os pontos nos quais ele deixa a desejar (falamos mais sobre essa técnica para feedback em nosso curso Comunicação Interpessoal corporativa). É essencial, também, que queixas e dúvidas sejam atentamente escutadas. Dessa forma, fica mais fácil perceber quais são as dificuldades do funcionário e por que, algumas vezes, o seu desempenho não é dos melhores. Juntos, gestor e colaborador conseguem chegar a acordos sobre como tornar o trabalho mais produtivo.

Pouca comunicação entre o gestor e a equipe

“Como depois vou ter de refazer, vou fazer de qualquer jeito.” Quando há má comunicação entre gestores e equipes, esse pensamento tende a aparecer. Muitas vezes, a agenda lotada e a quantidade de preocupações na mente do gestor fazem com que ele fale apressada e impacientemente sobre novas demandas. Ou, então, o medo de passar vergonha ou de ser repreendido pode fazer com que o profissional não tire dúvidas com seu chefe. A consequência é que o líder pode ficar sabendo que um projeto não estava fluindo como deveria apenas quando o problema já estiver consolidado. Para evitar estas situações, é importante que sejam alinhadas expectativas desde o início e que os profissionais se sintam à vontade para sanar possíveis dúvidas. Conhecer o perfil comunicativo da equipe também pode ajudar a estabelecer o melhor canal de comunicação com cada um e evitar que eles não se pronunciem. Por exemplo, alguns profissionais precisam de informações mais detalhadas, como dados e gráficos, para compreender um assunto.

Outros, no entanto, preferem uma conversa informal e objetiva.

A boa notícia é que com cursos e trilhas de Comunicação Corporativa, todos esses problemas podem ser resolvidos. Basta não negligenciar o assunto!

Fonte: Administradores.com.

7 passos para alcançar o sucesso nas negociações


Você é um negociador, goste ou não! A negociação é um fato e está presente em diversas situações do dia a dia: é uma habilidade fundamental na gestão de pessoas e essencial para administrar conflitos inerentes às relações humanas; crucial para gestores de empresas, advogados, representantes de vendas, compradores, microempresários e profissionais autônomos; e se aplica até na relação entre pais e filhos. Ou seja, negociar é algo praticado por todos e em todos os lugares, seja no campo profissional ou pessoal.

Mas se o objetivo é fazer uma negociação de sucesso, tão importante quanto negociar é preparar-se para essas negociações. Analisando grandes negociadores, é possível notar que eles utilizam algum tipo de metodologia para preparar-se, ou seja, seguem alguns passos e utilizam princípios de negociação. Mas quais seriam essas estratégias? O que deve ser pensado e anotado antes de negociar?

Para ajudar nas negociações, o doutor em Administração, consultor da GC-5 Soluções Corporativas e professor premiado da FGV, Alfredo Bravo, desenvolveu uma metodologia chamada HPN - High Performance Negotiation (Negociação de Alta Performance), baseada nos estudos de negociação de Harvard (Willian Ury e Roger Fisher), Wharton (Richard Shell) e Herb Cohen, que é composta por sete passos e que ajuda nas três etapas do processo de negociação: preparação (antes), execução (durante) e controle (depois).

Abaixo o especialista demonstra, de forma fácil e prática, como é possível preparar-se e fazer negociações de sucesso seguindo os 7 passos da metodologia HPN. Confira:

1 – Objeto

Este é o escopo da negociação, ou seja, o que será negociado. Esse item deve ser alinhado antes da negociação, uma vez que não pode haver conflito e as partes devem negociar exatamente a mesma coisa. O objeto da negociação refere-se ao escopo do que está e do que não está em questão e deve ser alinhado no início da negociação.

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2 – Objetivo

Trata-se da explicação e tangibilidade daquilo que se deseja em relação ao objeto (escopo). Podemos e devemos ter mais de um objetivo na negociação, ou seja, o principal e os secundários. Os interesses e necessidades determinam os objetivos e é nesse âmbito que ocorrem os conflitos nas negociações. É fundamental dispor de alternativas ou opções para minimizar a ocorrência de impasses.

3 - Posição versus Interesses


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Para uma negociação de sucesso, o negociador de alta performance deve descobrir os interesses subjacentes que estão por trás da posição, ou seja, questionar e entender o “por que” das solicitações da outra parte. É fundamental entender os interesses para usar os argumentos e moedas de troca corretos, além de entender aonde realmente estão os conflitos, pois, muitas vezes, por trás de posições conflitantes podem existir interesses complementares.

4 - MACNA (Melhor Alternativa em Caso de Não Acordo)

Antes de entrar em qualquer negociação devemos pensar cuidadosamente sobre o que fazer no caso de não conseguir um acordo com a outra parte. É sempre bom avaliar a sua MACNA - Melhor Alternativa em Caso de Não Acordo, e a da outra parte. Ter uma MACNA é ter um plano B, caso você não chegue a um acordo, ela gera uma grande fonte de poder, pois diminui o seu grau de dependência da outra parte.
5 - Moedas de Troca

O quinto passo da metodologia HPN refere-se ao que é intercambiável nas negociações. Existem várias moedas de troca em uma negociação, que são os recursos tangíveis e intangíveis que usamos, principalmente, no fechamento das negociações, como: preço (desconto), forma de pagamento, prazo de entrega, garantia estendida, uma orientação em tese de mestrado, entre outras.

6 - Campo de Negociação

O campo de negociação é a elasticidade, a margem, a “gordura” de cada moeda de troca. Não se aplica apenas ao preço, é essencial estabelecer o campo para cada moeda de troca possível durante a preparação. O campo de negociação é constituído por três elementos: a oferta de abertura, o alvo desejado e o ponto de saída. A oferta de abertura é o ponto de partida com o qual começamos a negociar aquela moeda de troca. Você deve pensar muito na sua oferta de abertura, que não pode ser exagerada, nem para cima nem para baixo, para não inviabilizar a negociação.

7 - Argumentos e Valores

O sétimo passo forma os critérios objetivos, fundamentais para o desenvolvimento de um raciocínio lógico e a formulação de uma proposta aceitável. Os critérios objetivos dão força na argumentação, como: valor de mercado, precedente, custo, performance e questões legais. Servem também como balizadores, parâmetros, que imprimem à negociação uma certa lógica e justiça.

O fim do comércio como conhecemos

A história Econômica global abraça quatro grandes épocas da humanidade. A primeira, denominada a história da Idade Antiga, vai desde o início do mundo até a queda do império romano. A segunda, denominada Idade Média, vai até o descobrimento das Américas. A terceira, que seria dos Tempos Modernos, seguiu até a Revolução Francesa. E a última, chamada de Idade Contemporânea, vem correndo até que outro grande acontecimento marque um novo momento da história e feche este ciclo que acredito que estamos vivendo neste momento.

O comércio sempre foi a base da história econômica mundial, tudo que é industrializado ou produzido na agricultura de alguma forma vai chegar ao consumidor final através do comércio.

Acredito que estamos vivendo um momento muito grandioso na história!

Uma verdadeira revolução na forma de comprar e vender e transacionar negócios entre as pessoas.

Falamos tanto de uma era de globalização de marcas e empresas, que não vimos a velocidade com que o próprio consumidor se globalizou.

Até poucos anos atrás o consumidor ficava submisso às vontades do comércio, ele só comprava o que estava disponível ou imposto pelos comerciantes que, por sua vez, eram apenas correspondentes da indústria, e não se preocupavam efetivamente com as necessidades de seus clientes e só viam seu bolso através de suas operações mercantis.

O consumidor, desde a Idade Antiga, só comprava o que era colocado no seu caminho, fosse com suas idas às feiras medievais ou com os antigos vendedores de rua. Ou melhor, os persas, assírios, babilônios, fenícios, cartagineses, gregos ou romanos, os precursores do modelo comercial que se finda definitivamente neste século.

Não se sabe a época exata do início do comércio. Supõe-se que começou na Índia, por ter sido também lá que começaram a negociar os primeiros produtos próprios, como pedras preciosas, ouro, especiarias, drogas, tecidos de seda, linho e lã.

Pois bem: ela mudou e mudou de uma forma que está mudando tudo junto a ela!

O que todos chamamos de Era da Comunicação ou do Conhecimento até então não tinha ganhado força suficiente para gerar uma mudança efetiva cultural no mundo até ela chegar ao comércio. Ou melhor: até chegar ao consumidor de massa, o povo. A internet acelerou o acesso das pessoas aos bens de consumo e o dinheiro nunca mais vai circular como antes.

Bem vindo à Revolução Comercial
30% das aproximadas 30.000 pessoas que assistiram a uma das minhas 107 palestras no ano de 2016 já compraram fora do Brasil sem saírem de casa, independente da cidade ou classe social. Pessoas que mal sabem ler estão tendo acesso a sites em outros lugares do mundo comprando e recebendo nas suas casa.

Vivemos uma mudança sem precedentes e em breve as pessoas passarão a comprar produtos direto da sua fonte, ou seja, direto de quem produziu, sem intermediários. Será que vivemos um início do fim da Indústria do Comércio? O fim dos intermediários? Hoje o comércio se movimenta em uma velocidade incrível para entender que precisa muito mais que intermediar produtos e serviços e põe por terra tudo que sabíamos sobre a arte de vender.

A Revolução Industrial aconteceu em rápidos 80 anos da nossa história e não tinha a velocidade que a comunicação nos proporciona hoje, que conseguimos reproduzir em poucas semanas o que facilmente demoravam 10 anos para virar história.

O maior problema desta mudança é que os comerciantes não viram ela chegar, e principalmente aqui no Brasil estávamos ocupados demais tentando sobreviver aos obstáculos que nós próprios construímos através das nossas escolhas políticas, e pela falta efetiva de representatividade política do nosso comércio. Temos três grandes federações que não conseguem se juntar para termos efetivamente força para dar melhores condições para nosso comércio trabalhar.

Já estamos vivendo um forte fenômeno de fechamentos de lojas no Brasil, o que não é diferente do resto do mundo! Onde todos os comerciantes que não entenderem efetivamente as necessidades do consumidor vão se exaurir e ficar na história como mais uma loja que fechou.

Muitos preferem tratar apenas como crise. Existe sim um cenário, aliás 3 cenários que prejudicam o comércio no Brasil:

O primeiro, esse que citamos, uma mudança comportamental e cultural no jeito das pessoas comprarem.

O segundo, uma acomodação natural na forma de consumir, ou seja, vamos cada vez mais ficar mais tempo com carros, isto quando tivermos um, mais tempo com os celulares e muito mais tempo com televisores e outros produtos de consumo! Isso sem falar da economia de compartilhamento.

O terceiro é essa baderna econômica que nossos governantes fazem com nosso país.

Mas, voltando à Revolução…
Essa grande transformação ainda vai impactar fortemente o mundo, ela está apenas começando e irá fechar milhares de negócios todos os dias, e não vai ser diferente por aqui. Porém, no Brasil, mesmo com o sequenciamento de crises que temos passado no varejo, a "sorte" do nosso comércio é a baixa educação do nosso povo, que ainda blinda nossas lojinhas de alguma forma. Imagine como seria mais rápido esse processo de globalização de consumo aqui, se nosso consumidor fosse fluente em inglês! Quer saber: talvez tenhamos algum tempo para adequar nossos negócios a essa nova realidade.

Fazemos o mesmo comércio que aprendemos com nossos pais e avós, e de repente tudo muda. E logo na nossa vez…

Abrir a porta da loja já não é mais suficiente. O cliente não quer entrar, um grande sortimento de produtos nunca é suficiente. O atendimento não pode ser apenas um sorriso. Uma loja bonita apenas deixa tudo mais agradável, mas não ajuda nas vendas. O consumidor agora tem o poder de ter todas as lojas do mundo no seu bolso, e se sente empoderado por isso, capaz de escolher aquele que oferece tudo acima ao mesmo tempo ou apenas aquele que ele se sente mais familiarizado com o propósito.

Vivemos um momento em que precisamos reaprender tudo que achávamos que sabíamos. O Varejo que nunca precisou de estudar para ser competitivo agora ou muda totalmente sua maneira de pensar e agir, ou simplesmente vai deixar de existir.

Se você vende alguma coisa da maneira antiga precisa se redesenhar urgentemente, e a melhor maneira de aprender sobre as mudanças é ver como você age como consumidor no seu dia a dia, observe como sua cultura de compra mudou, e talvez você se esqueceu de aplicar essas mudanças na sua maneira de vender.

Vivemos uma era onde a verdadeira moeda de troca é a satisfação do seu cliente. Se ele ficou satisfeito, aí sim o dinheiro entra. Se não ficou, ele vai entrar de uma forma que não se multiplicará, é uma equação simples, onde a indicação, opinião e depoimentos de seus clientes valem mais do que uma estrela de cinema apresentando seu produto.

Foque efetivamente na resolução dos problemas dos seus clientes e bem vindo à nova Era do Escambo, onde o dinheiro apenas representa sua competência.

Se você tem é porque tem cuidado bem de seus clientes. Simples assim. Bem vindo a uma nova Era Comercial.

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Fonte: Administradores.com

Uma crise permanente

A palavra crise, normalmente empregada para designar as transformações ou mudanças, é para lá de inadequada para os tempos presentes.

Bem mais do que o paroxismo do caos entre 2 momentos de estabilidade, de fato estamos todos submetidos a um novo tempo: mudanças sustentáveis transformam profundamente o equilíbrio econômico e político tanto quanto o conjunto das relações sociais.

A crise se transforma em permanente, um dado constante do cotidiano da existência humana. Mas esta não é a única mudança: o modelo da sociedade de mercado que inspira o atual desenvolvimento do capitalismo não remete mais ao projeto primitivo de sociedade contido no espírito da Carta de Filadélfia ou dos primórdios da Revolução Industrial no Século XVIII.

Em verdade, há uma nova razão de mundo que se impõe, não somente uma política econômica que proporciona ao comércio, às finanças e aos serviços um papel preponderante.

Trata-se de uma questão bem mais complexa, sutil e sofisticada: a maneira como vivemos, sentimos, pensamos e agimos; a maneira como somos condicionados a nos comportar, a nos relacionar, e até como nos autopercebemos.

Esta forma inusitada de existência, referenciável nas sociedades ocidentais e em todas as que seguem o caminho da modernidade globalizada, impõe a cada um de nós viver num universo de competição generalizada, de confronto cotidiano.

Depois de mais de 30 anos, esta norma de existência social no mundo das organizações e no universo da sociedade preside as políticas públicas e as práticas empresariais, comanda as relações econômicas, transforma as relações sociais, remodela a subjetividade, plasma, forma e deforma o novo homem do Século XXI.

A exacerbação ao culto da tolerância zero com uma cultura que não seja de alto desempenho, redunda, o mais das vezes, em culpabilizar os colaboradores, criticar sistematicamente seus comportamentos, definir objetivos e metas crescentemente inalcançáveis, avalia-los sempre com ênfase nas dimensões negativas, ate que se submetam à nova ordem, desistam de reagir, ou peçam demissão.

É dentro deste contexto bastante conturbado que os profissionais de administração precisam se referenciar e agir. O que fazer diante de tais circunstâncias absolutamente inusitadas? Continuar preso às referências do passado é circunscrever-se ao museu de novidades e ao amanhã de anteontem de um anacronismo que insiste em prevalecer na realidade das organizações e no conjunto da sociedade.

Fonte: Administradores.com